
Das palavras entranhadas
E das mágoas que esqueço
Logo que o teu aceno
Me sucumbe a cólera.
Não escondo a dor dos muros
Sem horizonte,
Nem o sangue das lágrimas
Magentas e purpúreas
Que se desprendem sós
Tanto é o tempo, que sinto oco e órfão
Que nem sei da fecundidade das sílabas
Gerando
As noites urgentes,
Matrizes das nossas bocas
Onde a pele sua
-
Tacteando na frase nua
Escritos que não consigo apagar!
(tela de Olga Sotto)
17 comentários:
Escritos que não se apagam...
memórias que perduram
sentimentos que não se esquecem
Poemas que nascem do tempo
das experiâncias que não se desvanecem!
Muito belo...muito belo o teu " fecundidade"
beijo grande " sulista"
.
. bel.ísssimo .
. da profecia de um amor que assim se re.inscreve sendo essência ao peito em arco aberto .
. um bom fim de semana .
.
. um beijo meu .
.
. paulo .
.
Querida amiga,
Gosto de todo o poema mas particularmente do seu final,
As noites urgentes,
Matrizes das nossas bocas
Onde a pele sua
-
Tacteando na frase nua
Escritos que não consigo apagar!
Beijos
Ausenda,
Tua poética bela, sensual e sempre inconfundivel!
Beijos
AL
Inconfundível, sempre bela, agora não me escapa que ando por aqui também amiga.
O meu blog se chama Orvalhos-Poesia.
Adorei ler-te
beijo saudoso
na frase (nua)
desnudo
a nua frase
sem estar nua
está plena de
poesia.
beij
Escritos que não se apagam... nem mesmo no nosso pensamento.
Gostei imenso desta tua " fecundidade"... tão cheia de sensualidade.
Belo.
Beijos.
maria
Muito intenso, como é hábito por aqui...
Beijinho, Ausenda
"As noites urgentes,
Matrizes das nossas bocas
Onde a pele sua
-
Tacteando na frase nua
Escritos que não consigo apagar"
Muito bonito!
Vim ler-te, rever-te... e deixar um beijo!
AL
fecundas palavras
e elas nascem em poemas
beijos
Simplesmente maravilhoso!
Encontrei um espaço de bela poesia... Que bom!
Voltarei sempre...
Um forte abraço
Sublimes palavras que gravam sentires que jamais se esquecerão...
Belo poema!
Beijinhos e bom domingo!
Mário
Hoje ofereci as cores da minha paleta
A um amiga na sua dor
Ouvi seu choro ao meu ouvido
No fatalismo do desamor
Hoje o sono acordou-me
A nostalgia agitou suas asas cinzentas
Esqueci no acordar o ultimo abraço
E contei as nuvens que eram tantas
Bom fim de semana
Doce beijo
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É lindo o seu poema!
Beijos de luz e o meu carinho...
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de amor se veste o tempo presente
aplaudo.TE
com
.
um beijo
*
são fecundas
estas palavras escritas,
,
conchinhas,
,
*
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