02 outubro 2010

ao (meu) lado


Lado a lado
Em cada contorno
Da tua sombra
Serás um campo infinito para eu olhar
Nas delongas do tempo
De onde crescem as arvores
E as raízes.
Lado a lado,
Entrelaçamos vontades
De querer perpétuo
O desabrochar das flores

Aprendi a fala do amor
Não sei outra língua
E ao teu lado ,
Nem sequer sei balbuciar dor
Ou outra palavra que reste
Do bálsamo ou do prazer
De ao teu lado,
Ter esta insolente e arrebatada cor!
(tela de Olga Sotto)