
Estava tão perto a tua mão
O teu afago, a pele, o beijo
A enormidade do desejo
Mas com a ilusão matei
Não, não eras tu
Inventei…!
Inventei uma pele colada à minha
Um cheiro, uma brisa que vinha
Inventei-te!
O silêncio demorado
A rasgar os dias que pariam saudade
E tu vinhas, com as mãos cheias de vontade
Alagando o meu corpo, como se fosses rio
Agora, a reminiscência do tão perto
Que se aquietou tão longe
Mas inventei-te…!
O teu afago, a pele, o beijo
A enormidade do desejo
Mas com a ilusão matei
Não, não eras tu
Inventei…!
Inventei uma pele colada à minha
Um cheiro, uma brisa que vinha
Inventei-te!
O silêncio demorado
A rasgar os dias que pariam saudade
E tu vinhas, com as mãos cheias de vontade
Alagando o meu corpo, como se fosses rio
Agora, a reminiscência do tão perto
Que se aquietou tão longe
Mas inventei-te…!
(imagem: diamantino silva)
13 comentários:
Se cada dia cai, dentro de cada noite,
há um poço
onde a claridade está presa.
há que sentar-se na beira
do poço da sombra
e pescar luz caída
com paciência.
Pablo Neruda
Desejo um belo domingo e uma linda semana.
Abraços
A tua poesia bela e triste maws contudo cintilante!
Abraços
Mais um belo poema dos que a Net tem alguns.
Bom domingo.
inventei um nome!
todas as noites o sussuro, na cama onde me deito...
inventei um nome que ecoa no quarto e me devolve o meu.
que reluz nas minhas noites e
incendeia momentos de prazer.
um nome que me ocupa toda a boca, como se de um apaixonado beijo se tratasse.
inventei um nome...
um nome que inventei, mas que é o teu!
um beijo, ausenda
luísa
anoiteci no fulgor
das das tuas mãos em mim
incendiámos a noite com um só beijo
.
amanheceu
a cama estava vazia!
.
.
.
às vezes inventamos
e eu beijo-te ausenda
Ausenda...
Inventa!
não só as palavras, mas todos os gestos, todas as caricias, todas as sensações... sentirás uma constelação de estrelas caindo no teu corpo!
Beijos meus...
E inventas muito bem.
O poema é excelente e as tuas imagens poéticas são sempre magníficas:
"O silêncio demorado
A rasgar os dias que pariam saudade"
Querida amiga, boa semana.
Beijo.
Sonhos e invenções
fazem parte das nossas vidas!
Que lhe havemos de fazer?
Podemos sempre refugiar-nos
na realidade...
Beijoca
Sonho ou Ilusão?
Sabe-se lá... Foste.
És.
E tu, Ausenda, tens dedos de oujro para assim retratar o que vai no espaço mais fundo de nós.
Beijinho grande
*
oa gestos
das tuas palavras . . .
inventou - me,
.
conchinhas, deixo,
,
*
que bonito!
também eu invento, mas as tuas palavras estão ternas, belas e poéticas.
um beij
Lindíssimo este poema... Adorei!
Beijinhos,
Ana Martins
É preciso inventar e reinventar! Sempre...beijos.
Enviar um comentário