Enternece como te despes assim…
Tanto que alcanço no fundo dos teus olhos!
Pode ser retórica, lugar comum
“Os olhos são o espelho da alma”
certa que esses teus olhos
não são espelhos!
são a tua alma exposta…!
Leio nos teus olhos…
como murmurasses ao meu ouvido
palavras que nem preciso ouvir,
Porque ouço nos teus olhos…
o brilho distante da paixão
vivos, de um amor platónico
a tua verdade…
olhos de água e de mágoa
olhos infantis e traquinas
leio tanto nos teus olhos…!
Leio tudo o que disfarçadamente escondes
nos teus olhos… o silencio
do tempo que te consome,
e a minha esperança de os ver florir!
Gémeos os meus olhos, dos teus
olhos que não me enganam
mesmo quando fisicamente distantes
pressinto-os…
e vejo a tua insegurança na mentira
vejo a alegria infantil quando brincas
vejo a raiva, o ciúme, a dança e o sorriso
A adrenalina da aventura
E vejo quando transbordam da tua rara meiguice
Olhos de melodia, batida no coração
quando voas na odisseia dos teus sonhos,
vejo a traição ingénua, o amor solidário
vejo tudo… e tantas vezes não quero!
Não escolhi ler-te assim a alma…
Foi assim desde o primeiro olhar… e tu deixaste!
Quanta similitude nos nossos olhos nús
Porque te conheço tão fundo?
Porque te despes assim?
Tanto que alcanço no fundo dos teus olhos!
Pode ser retórica, lugar comum
“Os olhos são o espelho da alma”
certa que esses teus olhos
não são espelhos!
são a tua alma exposta…!
Leio nos teus olhos…
como murmurasses ao meu ouvido
palavras que nem preciso ouvir,
Porque ouço nos teus olhos…
o brilho distante da paixão
vivos, de um amor platónico
a tua verdade…
olhos de água e de mágoa
olhos infantis e traquinas
leio tanto nos teus olhos…!
Leio tudo o que disfarçadamente escondes
nos teus olhos… o silencio
do tempo que te consome,
e a minha esperança de os ver florir!
Gémeos os meus olhos, dos teus
olhos que não me enganam
mesmo quando fisicamente distantes
pressinto-os…
e vejo a tua insegurança na mentira
vejo a alegria infantil quando brincas
vejo a raiva, o ciúme, a dança e o sorriso
A adrenalina da aventura
E vejo quando transbordam da tua rara meiguice
Olhos de melodia, batida no coração
quando voas na odisseia dos teus sonhos,
vejo a traição ingénua, o amor solidário
vejo tudo… e tantas vezes não quero!
Não escolhi ler-te assim a alma…
Foi assim desde o primeiro olhar… e tu deixaste!
Quanta similitude nos nossos olhos nús
Porque te conheço tão fundo?
Porque te despes assim?
3 comentários:
OIzinha, seu blog é interessante, verdade mesmo! Rrsrsrs, gostei do seu poema, vc está apaixonada?
L.do Olhar,
belo poema! Gostei muito!
Obrigada, p'las palavras, tenho estado a passear por aqui, e voltarei.
As imagens, lindas também, é alguma sua?(a de Gustave Klimt - "Mãe e Filho", é a única que conheço :))
boa semana e um sorriso :)
mariam
vemos
para além
muito além
às vezes vemos
e tanto queriamos cegar...
______
um beijo
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