(van gohg)
Solta de nada no velho banco
Despido, corroído de intempéries e desgosto
Solitário…faz-me companhia
Aconchega-me entre o verde dos seus braços
E o silêncio de que padece
a solidão transparece
Silencio que saltita em folhas secas
cor de fogo, vindas de um lado qualquer
Rabisco pensamentos…
Que se enleiam nas folhas
E gozam na aragem fria
o prazer do vento em fugazes carícias
naquele banco…
Resigno-me ao deleite
De rabiscar pensamentos,
De balancear o estar e o querer
Sentada, com as folhas secas
Perdidas no meu colo
Rabisco a vida!
Despido, corroído de intempéries e desgosto
Solitário…faz-me companhia
Aconchega-me entre o verde dos seus braços
E o silêncio de que padece
a solidão transparece
Silencio que saltita em folhas secas
cor de fogo, vindas de um lado qualquer
Rabisco pensamentos…
Que se enleiam nas folhas
E gozam na aragem fria
o prazer do vento em fugazes carícias
naquele banco…
Resigno-me ao deleite
De rabiscar pensamentos,
De balancear o estar e o querer
Sentada, com as folhas secas
Perdidas no meu colo
Rabisco a vida!
3 comentários:
Olá minha querida Amiga, belíssimo poema... Delicioso!... ADOREI!...
Beijinhos de carinho e ternura,
Fernandinha
Olá!
Obrigado, pela visita, e pelo comenntário.
Como as folhas que caiem, e esvoaçam ao vento, também o nosso coração, muitas vezes esvoaça, e cai no chão...
Beijinhos
Mário
Com tempo agreste? Seja!
76 poemas são... caricias
Lugar do olhar que se beija
por todo o lado são delícias
Beijos
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