Exalta a dor trazida em sufocantes nós
avalanches de um eu, que não sou...
Poema que quer ser incondicionalmente
Querer absurdo, mania de poema
Solta-se, rouba-me os versos e foragido...
percorre as linhas que se desalinhavam
sofrego, com pressa de ser poema.
E eu, presa entre frageis cordeis de espanto
tremendo é o meu medo, de ser poema!
Mas, nas muralhas onde acoitadas
as palavras me escondem...
Alveja ele, certeiro, a pena que o derrama!
2 comentários:
No ovo, sequioso de nascer, de contigo ser, de vencer as malhas da bruma líquida que o estrangulava, estava o poema, irritado, até que, triunfante, nasceu.
Em boa hora o fez. É hoje uma gazela marota. Que se passeia nas tardes cálidas de verão, com olhos cintilantes, vestidos leves, passos sussurrantes, em passadas ondulantes.
Em boa hora nasceu o malandro do poema.
EA
Eduardo
E aqui, agora...se fez poesia, pelas mãos de um grande poeta!
Belo!
Obrigada!
Beijo
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