Nasceste do nada, ou de um esgar da terra
Depressa me divertiste os passos
Alegre me ensaiaste na brisa do vento
E desenhaste o rumo de estrela lua
Meu pequenino amor,
Audaz, guerreiro
Combatente das vozes vorazes
De maldizer famintas
Cobres -me com a palavra certa
Num consolo sereno, tão cálido
Que só as aguas tranquilas de estio
São capazes
E seguras, me fazem saber
De um pequenino amor
Que cresce e arrasta o rio
Desta paixão descoberta
Depressa me divertiste os passos
Alegre me ensaiaste na brisa do vento
E desenhaste o rumo de estrela lua
Meu pequenino amor,
Audaz, guerreiro
Combatente das vozes vorazes
De maldizer famintas
Cobres -me com a palavra certa
Num consolo sereno, tão cálido
Que só as aguas tranquilas de estio
São capazes
E seguras, me fazem saber
De um pequenino amor
Que cresce e arrasta o rio
Desta paixão descoberta
(tela de Olga Sotto)
10 comentários:
Nascente
Em mim nasce
outro rio.
Minha alma é
uma nascente cantando.
Sônia BrandãoLindíssimo!
Beijo
Minha querida
Simplesmente belo.
Beijinhos
Sonhadora
Tudo o que é "pequenino" é mais terno!
Beijinhos, Ausenda
Ausenda,
´
Ler-te é sempre um doce fascinio!
As palavras geram emoções...
BjO´ss
AL
Falas do que é pequenino , mas completo: calor e agressividade da estrela; regaço, colo, mãos protectoras, brisa do outono...Compreendo como te sentes bote e não invejas o navio. É como brinquedo nas mãos de uma criança, feliz.
Beijinho
Ausenda,
Belo, belo, belo.
Beijos
terminadas as férias ,e o tempo de "jibóiar" ,retomo a leitura diária dos blogues do meu contentamento .nem sempre comento ( como sabes ) mas todos os dias retenho algo novo ....
...e ,mais uma vez ,sem engano ,perco.me na leitura deste poema
.
um beijo
Vim reler o teu poema e acho-o muito belo.
Excelente poema, querida amiga.
A pintura enquadra muito bem as tuas palavras.
Beijos.
Reli o poema e achei-o ainda mais saboroso. Dos melhores versos que já te li. Um beijo.
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