27 dezembro 2008
20 dezembro 2008
...
17 dezembro 2008
folhas...
(van gohg)
Solta de nada no velho banco
Despido, corroído de intempéries e desgosto
Solitário…faz-me companhia
Aconchega-me entre o verde dos seus braços
E o silêncio de que padece
a solidão transparece
Silencio que saltita em folhas secas
cor de fogo, vindas de um lado qualquer
Rabisco pensamentos…
Que se enleiam nas folhas
E gozam na aragem fria
o prazer do vento em fugazes carícias
naquele banco…
Resigno-me ao deleite
De rabiscar pensamentos,
De balancear o estar e o querer
Sentada, com as folhas secas
Perdidas no meu colo
Rabisco a vida!
Despido, corroído de intempéries e desgosto
Solitário…faz-me companhia
Aconchega-me entre o verde dos seus braços
E o silêncio de que padece
a solidão transparece
Silencio que saltita em folhas secas
cor de fogo, vindas de um lado qualquer
Rabisco pensamentos…
Que se enleiam nas folhas
E gozam na aragem fria
o prazer do vento em fugazes carícias
naquele banco…
Resigno-me ao deleite
De rabiscar pensamentos,
De balancear o estar e o querer
Sentada, com as folhas secas
Perdidas no meu colo
Rabisco a vida!
13 dezembro 2008
09 dezembro 2008
olhos de água...
Enternece como te despes assim…
Tanto que alcanço no fundo dos teus olhos!
Pode ser retórica, lugar comum
“Os olhos são o espelho da alma”
certa que esses teus olhos
não são espelhos!
são a tua alma exposta…!
Leio nos teus olhos…
como murmurasses ao meu ouvido
palavras que nem preciso ouvir,
Porque ouço nos teus olhos…
o brilho distante da paixão
vivos, de um amor platónico
a tua verdade…
olhos de água e de mágoa
olhos infantis e traquinas
leio tanto nos teus olhos…!
Leio tudo o que disfarçadamente escondes
nos teus olhos… o silencio
do tempo que te consome,
e a minha esperança de os ver florir!
Gémeos os meus olhos, dos teus
olhos que não me enganam
mesmo quando fisicamente distantes
pressinto-os…
e vejo a tua insegurança na mentira
vejo a alegria infantil quando brincas
vejo a raiva, o ciúme, a dança e o sorriso
A adrenalina da aventura
E vejo quando transbordam da tua rara meiguice
Olhos de melodia, batida no coração
quando voas na odisseia dos teus sonhos,
vejo a traição ingénua, o amor solidário
vejo tudo… e tantas vezes não quero!
Não escolhi ler-te assim a alma…
Foi assim desde o primeiro olhar… e tu deixaste!
Quanta similitude nos nossos olhos nús
Porque te conheço tão fundo?
Porque te despes assim?
Tanto que alcanço no fundo dos teus olhos!
Pode ser retórica, lugar comum
“Os olhos são o espelho da alma”
certa que esses teus olhos
não são espelhos!
são a tua alma exposta…!
Leio nos teus olhos…
como murmurasses ao meu ouvido
palavras que nem preciso ouvir,
Porque ouço nos teus olhos…
o brilho distante da paixão
vivos, de um amor platónico
a tua verdade…
olhos de água e de mágoa
olhos infantis e traquinas
leio tanto nos teus olhos…!
Leio tudo o que disfarçadamente escondes
nos teus olhos… o silencio
do tempo que te consome,
e a minha esperança de os ver florir!
Gémeos os meus olhos, dos teus
olhos que não me enganam
mesmo quando fisicamente distantes
pressinto-os…
e vejo a tua insegurança na mentira
vejo a alegria infantil quando brincas
vejo a raiva, o ciúme, a dança e o sorriso
A adrenalina da aventura
E vejo quando transbordam da tua rara meiguice
Olhos de melodia, batida no coração
quando voas na odisseia dos teus sonhos,
vejo a traição ingénua, o amor solidário
vejo tudo… e tantas vezes não quero!
Não escolhi ler-te assim a alma…
Foi assim desde o primeiro olhar… e tu deixaste!
Quanta similitude nos nossos olhos nús
Porque te conheço tão fundo?
Porque te despes assim?
04 dezembro 2008
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