20 fevereiro 2011

nem mar...mas azul

Sentir-te

Na ambição fecunda

E infinita

Onde os afectos se debatem

No pulso de cada veia

Inquietantemente…

Enobrece a dádiva da ternura

Que dentro da pele se descobre

Teimosamente…

Não há terra, nem estrelas

Nem mar

Onde eu possa pousar

Essa dádiva

Serenamente…

Que não o teu corpo!

(tela de ana oliveira)