Foi próximo de ser abismo que te calei
quando as tuas mãos arrebatadas,
divagaram pelo meu corpo
e ávidas encontraram as minhas,
toque viril que senti entrelaçado
Fogo ardente…
Vértice dos nossos corpos que se moldaram
uníssonos… despidos de nada!
e…
tão perto de ser abismo
Voltei a calar-te...
quando as tuas mãos arrebatadas,
divagaram pelo meu corpo
e ávidas encontraram as minhas,
toque viril que senti entrelaçado
Fogo ardente…
Vértice dos nossos corpos que se moldaram
uníssonos… despidos de nada!
e…
tão perto de ser abismo
Voltei a calar-te...
no ardor do silencio desnorte
do teu corpo aberto,
onde errante me perdi.
E na tua boca… sôfrega,
por instantes me saciei e morri
e...
pelo desespero de ser fim
porque o abismo está tão próximo
eu tenho medo…!
do teu corpo aberto,
onde errante me perdi.
E na tua boca… sôfrega,
por instantes me saciei e morri
e...
pelo desespero de ser fim
porque o abismo está tão próximo
eu tenho medo…!
2 comentários:
"pelo desespero de ser fim"
.
.
.
rasto de navios
como deuses hesitantes.
_____
obrigado!
beijo
Que delicado sentido de perda no achar!
Fugaz mas ávido de querer ter esse corpo bem perto...
Muito "ácido" nesta poesia!
gostei muito.
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